sábado, 24 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO MUSICAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PROPOSTA DE PESQUISA-AÇÃO UTILIZANDO A MUSICA REGIONAL


Maestro Evando com dois violeiros e um sanfoneiro....Musica pantaneira, chamamé, repertório regional local...maravilhoso....


Zégeral sensacional. as crianças agradecem 


Vô José..Artigo "Educação Musical na Educação Infantil: uma proposta de pesquisa-ação utilizando a Musica Regional." várias apresentações no Centro de Educação Infantil Irmã Judith. 


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Curso de Pós graduação em Lato Sensu Educação Infantil e suas Linguagens
Aluna: Andreza Sales Ferreira - Turma A

TEXTO 1
BRINCAR É BOM -Janet R.Moyles,
Moyles, Janet R. A excelência do brincar/ Janet R. Moyles... [et al.]; trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artmed, 2006, Cap. 6, págs. 94 a 107.

TEXTO 2
O BRINQUEDO E A ALEGRIA - Silvino Santin
SANTIN, S. Educação física: Da alegria do lúdico à opressão do rendimento. Porto Alegre: Edições EST/Esef, 1994.

TEXTO 3
A EDUCAÇÃO FÍSICA NA SALA DE AULA - João Batista Freire
Freire, João Batista. Educação física na sala de aula.disponível em: http://www.educacaofisica.org/wp/?p=196. Acessado em 09/02/1011.

TEXTO 4
O BRINCAR E O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO - Vera Barros de Oliveira
Valle, Luiza Elena Leite Ribeiro do. Temas interdisciplinares na educação/ e organizadoras Bombonatto, Quézia. Maluf, Maria Irene. Rio de Janeiro: Wak Ed. 2008.

TEXTO 5
A infância e as brincadeiras nas diferentes culturas - Maria Ângela Barbato Carneiro
Carneiro, Maria Ângela Barbato. A infância e as brincadeiras nas diferentes culturas. Disponível em http://www.pucsp.br/educacao/brinquedoteca/downloads. Acesso em 09/02/2011.

Proposição de elaboração

Com base nos textos lidos e discutidos construam uma síntese conceituando o brincar infantil utilizando um dos aplicativos disponíveis na web 2.0, você poderá enriquecê-lo utilizando-se de imagens, músicas, vídeos e outros elementos que traduza sua ideia.

O Brincar Infantil

Toda criança tem direito a brincar, a deixar sua imaginação e o Lúdico fluir. Usando sua criatividade faz da brincadeira uma coisa séria.
Com o ato de brincar o infante aprende e se exercita física e psicologicamente, fazendo assim com que ele quando se torne adulto possa ser independente e bem resolvido, porque é nas brincadeiras que as crianças se deparam com diversas situações onde tem que tomar certas decisões que facilitarão com que elas possam ser autônomas e criativas.

As crianças adotam atitudes de acordo com a intuição, mas aprendem e se desenvolvem através das brincadeiras em uma mistura de realidade e fantasia, elaboram e reelaboram situações de faz de conta, que utilizam muitos adultos ou crianças maiores próximos como exemplo e imitação.

Brinquedos e materiais abstratos ou não fazem parte do brincar infantil e en corajam os pequenos a terem maior expressão criativa. Desde muito cedo a criança se arrasta, engatinha, corre, pula, joga e fantasia em direção a brinquedos e situações lúdicas, para exercitar a fantasia e atividades motoras nas mais diversas especificidades. Deixar a criança se exercitar, experenciar, criar e brincar é admitir que toda criança necessita passar por esse momento que é próprio dela.

Em suma, o brincar infantil em sua totalidade deve ser estimulado e por vezes mediado porque esse ato necessita ser importante para a criança. Assim com diz João Batista Freire (1991, p.21) em seu livro Educação de Corpo inteiro “Se o contexto for significativo para a criança, o jogo, como qualquer outro recurso pedagógico, tem conseqüências importantes em seu desenvolvimento”.
Enfim, é preciso compreender o universo infantil e saber que ele está permeado de culturas, brinquedos, jogos e brincadeiras que precisamos conhecer para aguçar a fase da infância, resgatando assim cantigas de roda, amarelinha, pega-pega, elástico, bolinhas de gude e outras.



quinta-feira, 21 de junho de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

 CEFOR- 07.05.2012. (almoço)
Mural feito com as atividades das crianças. creche 2 -A(leitura de imagem da Evolução Cultural do Índio)

sábado, 24 de março de 2012

Registros de Práticas de Projetos e atividades-somente de murais, para a preservação da imagem da crianças.- Profª Edna Revoredo

Projeto Vinícios de Moraes -Artes Individuais e coletivas
Releitura Pontos Turísticos de Campo Grande Nível III 

terça-feira, 20 de março de 2012

RESENHA CRITICA - ANDREZA (TURMA A)

RESENHA CRITICA
Cursista: Andreza Sales Ferreira
A autora Amanda Cristina Teagno Lopes em seu livro Educação Infantil e registro de práticas, produzido pela editora Cortez em 2009 consta 199 páginas, divididas em 4 capítulos com subtopicos detalhados sobre registro, memória e práticas pedagógicas produzidas por professores, sendo que no último capítulo ela aponta as considerações finais, onde aborda sobre docência, formação, registro e autoria na Educação Infantil.
O livro relata experiências e comentários que vão desde grandes autores relacionados à Educação até registros de alunos em projetos feitos por professores compromissados com registros de práticas diárias em sala de aula. A saber - alguns autores citados são: Rios (2001), Alarçao (2002), Madalena Freire (1983, 1996), Paulo Freire (1993), Cecilia Warschauer (1993, 2001), Miguel Angel Zabalza (1994) e Julia Oliveira-Formosinho (2002), Ana Azevedo (2002), Lella Gandini e Jeanne Goldhaber (2002), Cifali (2001) e outros.
Em todo momento a autora coloca em ênfase a importância do registrar, seja em diários pessoais, portfólios de projetos, relatórios, planejamento ou meramente por fotos. Amanda ainda coloca que o diário funciona como reflexão para o seu escritor já que a memória sem registro pode deixar a desejar e podemos porventura esquecer-nos de algo importante.
A divisão do livro em capítulos e em seções explicadas facilita ao leitor compreender a totalidade e a essência do que a autora quer transmitir com suas palavras que não são enfadonhas e repetitivas, e sim um instrumento de reforço para que venhamos entender o quanto e importante na Educaçao Infantil o ato de registrar e na verdade o para que registrar.
Falando nisso, Amanda Cristina Lança perguntas intrigantes relacionadas ao registrar, e bem verdade que registramos para não nos esquecermos de algo ou meramente para lembrarmo-nos de alguma coisa ou de alguém. Mas, a autora lança como pergunta e nós diriamos como reflexão as seguintes indagações: o que e para que registrar? Logo em seguida a mesma aponta quatro possíveis respostas para tais perguntas pautadas em autores conhecidos e levanta os seguintes argumentos: primeiro o registro serve para ser o organizador estrutural da aula, segundo – para descrever as tarefas, terceiro – como expressão das características dos alunos e do professor e por último para descrever como um diário misto.
Os quatro tipos de registros só podem acontecer se houver um diálogo com reflexão sobre o objeto narrado ou sobre si próprio, porque e nesse diário que vamos expor anseios, dúvidas, valores e crenças, bem como nossas reflexões e planejamentos. Assim o elemento norteador do livro na verdade e a reflexão. E utilizamos a mesma para registrar, replanejar, reavaliar e projetar.
Diante da obra discutida concluímos que a tarefa árdua de ser professor(a) perpassa por vários momentos, inclusive, por etapas de registro de práticas na Educação Infantil, que não podemos deixar de lado o ato de registrar nossas práticas: sejam por projetos, fotos, planejamentos, reavaliação e outros. O importante é que quando nos deparamos com a Educação da criança bem pequena termos bem claro também a importancia desse planejar, enxergar com um novo olhar para que possam atingir no melhor do educando e possa se desenvolver plenamente em todas as suas possíveis pontencialidades.
Que tenhamos bem claro como água límpida, que não é porque trabalhamos com criança pequena que devemos deixar de registrar, planejar ou de olhar com uma visão diferenciada para a prática dos nossos alunos. Uma forma interessante para tentar-mos atingir as crianças e atraves do portfolio para trabalharmos noçoes e experiencias que tragam a tona a memória, identidade, autoria e produção de conhecimento. Memória sim! Por mais que consideremos o ato do registro de suma importância, devemos considerar que “[...] sem memória não há passado e nem futuro; a vida torna-se simples ‘passar o tempo’, uma rotina que nos avalassa. Sem memória perde-se o sentido da existência.” (Lopes, 2009. p. 98).
Esse livro: Educação Infantil e Registro de Práticas faz com que pensemos na nossa prática e é excelente para educadores, profissionais do meio da educação ou simplesmente para aqueles que querem entender as possibilidades da prática do registro no processo de formação continuada, pois, facilita que entendemos a lógica do registrar e que levemos em consideração as intenções e objetivos, bem como a reflexão sobre a prática pedagógica, planejamento e replanejamento criando assim, possibilidades de autoria do docente e discente.
Amanda Cristina Teagno Lopes Marques além de ser uma pedagoga é uma pesquisadora e professora com conhecimento de causa, pois é atuante na Educação Infantil da cidade de São Paulo, ela ao fazer parte da coleção docência em formação, série Educação Infantil se destaca, pois, vem subsidiar a formação do professor e com um novo pensamento pedagógico sempre para melhorar a educação, ou seja, buscando visar melhorias na qualidade de vida dos educandos e dos educadores.
Esta é uma resenha crítica que foi elaborada pela cursista Andreza Sales Ferreira, a fim de atender uma disciplina do curso de pós-graduação em nível de especialização em Educação Infantil e suas Linguagens – turma A. A leitura desta obra só veio acrescentar em conhecimento à nossa vida acadêmica, pois, assim como a autora disse somos autores e produtores de conhecimentos e estamos divulgando esses saberes.

REFERÊNCIAS

LOPES, Amanda Cristina Teagno. Educação Infantil e registro de práticas – São Paulo: Cortez, 2009. – (Coleção docência em formação. Série educação infantil).

RESENHA CRÍTICA - PATRICIA CRISTINA (TURMA A)





Resenha elaborada por Patrícia Cristina Rodrigues da Silva, pós-graduanda do curso Educação Infantil e Suas Linguagens (turma A) do Instituto de Ensino Superior Funlec. Resenha crítica do livro Educação Infantil e Registro e práticas. São Paulo: Cortez 2009 sob autoria de Amanda Cristina Teagno Lopes, o livro é dividido em seis capítulos, e com o objetivo de construir uma concepção de registro que engloba diferentes formas, (como registro de observação, diário de classe portfólios entre outros), e diferentes linguagens (verbal e não verbal), o mesmo cita alguns personagens ilustres para educação como: Paulo Freire, Madalena Freire, Cecília Warschauer, Miguel Angel Zabalza e Julia Oliveira, Formosinho entre outros.

A autora leva o leitor a questionar a realidade da escola publica brasileira no que diz respeito ao registro, pela falta de recursos, e também pela falta de tempo e disciplina dos profissionais que não estão acostumados a expor sua prática. Porém as mudanças ocorrem lentamente ao longo de anos.

O livro relata a importância dos artistas viajantes que estiveram no Brasil no Séc. XIX devido a inexistência da fotografia a dificuldade de se descrever lugares, homens, plantas e animais, esses artistas produziam registros visuais (linguagem não verbal). A criança também é produtora de registro, construtora de cultura e história, é necessário então enfatizar o desenho como forma de linguagem privilegiada.

A autora destaca a especificidade da Educação Infantil e do profissional que atua nessa faixa etária, período no qual os termos cuidar e educar são tratados de forma indissociável, quanto menor fora criança maior deve ser a ênfase na integração desses dois aspectos, ou seja, a pessoa que trabalha com essa faixa etária deve atuar nas duas direções, conferindo ao registro características peculiares.

É indispensável que seja feita uma observação dos comportamentos de cada criança, das brincadeiras e das interações, que haja uma avaliação da aprendizagem como instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica e utilização de vários tipos de registros realizados pelo adulto e crianças, feito ao longo de períodos e em momentos diversificados (relatórios fotográficos, desenhos, portfólios entre outros).

O texto ainda traz um pouco de história da Educação Infantil, mostrando a escassez de registros produzidos pelos professores. Os poucos registros encontrados eram a maioria para fins burocráticos, os profissionais não precisavam refletir, apenas seguir os princípios froebianos, detalhados nas revistas.     

A autora fez uma análise de seus registros produzidos como professora de Educação Infantil, levando os leitores do livro à compreensão da importância do registro de sua prática pedagógica.

A Educação Infantil tem tido destaque no campo educacional, e atualmente assume novas direções e orientações tornando necessária uma formação bastante ampla do profissional.

É evidente a preocupação do professor em contemplar as especificidades da infância, o lúdico e as diferentes linguagens, os registros pedagógicos realizados pelos profissionais vêm de orientações recebidas em seu processo formativo mais recente, e vem servindo de instrumento que permite rever a própria prática de forma reflexiva e crítica e redirecionar suas ações docentes. Porém percebe-se que falta tempo para anotações diárias dentro das instituições.

É necessário que a comunidade escolar, ou melhor, os diretores e coordenadores estejam engajados com os professores e busquem meios para garantir o registro, registro esse que é rico em experiências prazerosas de aprendizagem, que serve para reflexão e redirecionamentos de práticas, e torna tanto professores com alunos criadores de sua história.




RESENHA CRITICA - LUZINETE (TURMA A)

Resenha critica do livro Educação Infantil e registro de práticas, autora Amanda Cristina Teagno Lopes  22.5 x 15.5 cm, 199 p. Editora Cortez,  2009.

        Registrar ideias, e experiências da sala de aula da educação infantil, as práticas que envolvem elementos distintos, como formação de professores, desenvolvimento profissional memória e autoria talvez este seja um dos caminhos para buscar uma educação de qualidade para as nossas crianças pequenas e mostrar o valor do registro de práticas na educação infantil um dos aprendizados mais significativos para o momento em que vivemos, de compartilhar respeitar e registrar nossas práticas, sendo o professor autor de sua prática, despertando nas crianças a mesma postura.
           Essa é a proposta de Amanda Cristina Teagno Lopes em seu livro educação infantil e registro de praticas, que apresenta e discute o tema em quatro capítulos. Fazendo parte de uma coleção de livros lançada pela editora Cortez, que tem como objetivo oferecer aos professores em processo de formação, e aos que já atuam como profissionais da educação, subsídios formativos que levem em conta as novas diretrizes curriculares.
           O primeiro capítulo deste livro: “sobre registro”, traz uma reflexão sobre o que é registrar? Registrar para que? Dialogando com diferentes autores como: Madalena freire (1983, 1996), Paulo freire (1993), Cecília Warschauer entre outros, além de professores e pesquisadores, formando uma concepção que considere as diferentes linguagens e a criança como produtora de marcas. Pautando o trabalho em uma concepção de criança como produtora de conhecimento, ser ativo no processo de aprendizagem. E ainda a concepção de professor como intelectual, pesquisador reflexivo.
            No capitulo II, a autora analisa registro e memória valorizando a narrativa para a construção de história de autoria de uma profissionalidade. Voltado para analise de registros de praticas pedagógica produzido por professores, o capitulo III envolve cadernos de registro diário portfólios de projetos, os projetos e deferentes registros na construção de portfólio de um projeto. Mostrando que a produção do docente passa por todos os momentos da prática do planejamento a avaliação, a sistematização de experiências a divulgação de um trabalho aos pais ou a outros educadores. O registro é tarefa complexa que implica na criação, construção e autoria.
           A autora em suas considerações finais no capitulo IV apresenta suas conclusões em torno do registro de práticas, deixando claro que concepção de criança, de professor e de escola é necessária para elucidar sua proposta, para que os registros das práticas do professor de simples relatos formativos para documental, evidenciando a relação registro-memória, registro - produção de conhecimentos, registro – reflexão.
          Além disso, o texto mostra a importância de todo conjunto educacional, estar entrelaçadas e dialogando entre si, professor, sociedade, criança, escola e prática e que a educação seja concebida como prioridade, para a melhoria educacional. Educação infantil e registro de práticas é um livro que traz resultados de reflexões, pesquisas e experiências de profissionais da educação infantil.
         Que nos impulsiona ás boas práticas de registro, tornando – nos autores de nossa própria prática educativa, refletindo nossas ações de profissionais de certa realidade e certo tempo, em pleno desenvolvimento de construção do conhecimento e de sua prática pedagógica reflexiva, diante até mesmo de um livro como este, entendendo todo o processo histórico da formação profissional do professor e do reconhecimento e valorização da educação infantil, como da concepção de criança, professor e escola. Como produtora de conhecimento, como intelectual, pesquisador reflexivo, escola reflexiva, trabalho coletivo. Contribuindo para o fortalecimento de uma educação pública de boa qualidade.

LUZINETE DO NASCIMENTO ARAÚJO Professora de Educação Infantil Pós-graduação do curso Educação Infantil e suas Linguagens do IESF.

segunda-feira, 19 de março de 2012

RESENHA CRÍTICA - EDNA REVOREDO (TURMA A)


CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS LINGUAGENS
TURMA A
EDNA ALVES REVOREDO
RESENHA CRÍTICA DA OBRA DE AMANDA CRISTINA TEAGNO LOPES



Este trabalho tem como escopo, realizar uma crítica da Obra intitulada: Educação Infantil e registro de práticas. A presente obra é resultado da linha de pesquisa didática de mestrado de Amanda Cristina Teagno, publicado pela editora Cortez. São Paulo: 2009- 199p. ISBN. 978-85-249-1546-8. A pesquisadora e pedagoga mestra em Educação FE/USP é doutora pela mesma universidade. Atua como professora de Educação Infantil na prefeitura da cidade de São Paulo.
A pesquisa é constituída em quatro capítulos, ressaltados num trabalho bem registrado como o próprio livro explicita, para educadores. Parte do embasamento teórico de educadores/autores procurando (re) construir uma nova perspectiva marcada através do saber olhar e analisar os registros para melhorar a prática pedagógica com maior aprofundamento didático a serem estudados nessa prática, numa abordagem reflexiva transformadora no desenvolvimento profissional e da própria criança.
De antemão, no primeiro capítulo, a pesquisadora elucida o conceito de registro mediante a uma articulação com diferentes estudiosos, seus conceitos são manifestados na temática. O primeiro deles, Miguel Ángel Zabalta, considera que o diário do professor expõe-explica-interpreta a sua ação no cotidiano. Já Cecília Warschauer, explica a possibilidade da construção da memória e da história. Júlia Oliveira-Formozinho, diz que o registro passa pela subjetividade do autor e assim seleciona e interpreta o que será documentado. Madalena Freire explicita como um instrumento de observação e análise para reflexão da realidade observada. Por último, Paulo Freire implica o ato de ler não apenas a palavra, mas também a realidade, ler e escrever como processo inseparável e relacionado ao processo geral do conhecer, atitudes indispensáveis ao oficio docente. Nesta pauta ainda exige do educador insistentemente o processo de exercitar essas capacidades. Ler, gostar de ler escrever para capacitar o seu olhar, o seu observar que ainda não se encontra em primeiro plano de reflexão do educador, precisando esforço, interesse em experimentar essa prática que demanda tempo e espaço.

Às políticas públicas, ao projeto político-pedagógico da instituição, ao trabalho coletivo na escola – questões imprescindíveis e condicionantes do modo segundo o qual o regsitro de práticas se insere ou não no cotidiano de trabalho dos educadores. (LOPES, p40)

No capítulo dois da obra especifica e faz relações entre o registro e memória em duplo movimento, passando para uma leitura sobre os primeiros registros, revendo a história da Educação Infantil para entender esse processo.

Identificamos a história da Educação Infantil e do professor, uma história marcada pela submissão da experiência à ciência, da ‘prática’ à ‘teoria’, do professor à hierarquia de técnicos, conselheiros, dirigentes encarregados de ‘pensar’  educação. Passamos a compreender as raízes das questões cotemporâneas, analisar de forma mais crítica o movimento atual  em que presenciamos inovações, teorias e propostas lançadas aos professores e muitas vezes assumidas de forma acrítica e superficial. (LOPES, p94)   

A investigação no segundo capítulo confirma novamente o quanto o registro é produtor de memória e importante documento para compreender o processo educacional e suas questões complexas que originou os primeiros movimentos, lutas e reivindicações de tranformações além de tentativas na recuperação da memória do educador como sujeito autor da sua prática e saberes e ação. “Sem memória perde-se o sentido da existência” (LOPES, p98)

Então, no terceiro capítulo a pesquisadora articula de vários elementos como materiais situados e expressados na prática cotidiana, criando objetivos e situações novas, identificando diferentes tipos e funções de registros indo além dos formais. A obra apresenta também limitações desses mesmos registros em vários aspectos como: visto como obrigatoriedade e não como importante instrumento para a prática, isolado não integrado no projeto político-pedagógico-institucional, utilizado somente como forma de controle da ação do professor.
 Por outro lado Amanda elabora estratégias e procedimentos significativos aos diferentes elementos e suas inter-relações como o Caderno de Registro Diário, que retratam atividades desenvolvidas, objetivas, propostos narrativas de aula, observações sobre as crianças, fazendo referências em grupo, particular e individual, atividades integradas entre si. Outros elementos presentes são as intervenções e as problematizações propostas, reflexões, encaminhamentos, expressões de sentimentos, dificuldades e questionamentos. Além disso, há a estratégia de utilizar Portifólio de projetos como instrumento de registro sistematizados de artifício metodologicos refletindo a produção do conhecimento educador/aluno. Essas práticas garantem um fio condutor para uma boa elaboração de registros.

No capítulo quarto a intelectual tece suas considerações finais e reforça as palavras mágicas para os educadores crítico-reflexivo de si próprias. Ponderação desde a elaboração e pesquisa para o planejamento, encaminhamentos, romper com a ditadura da rotina para olhar, sentir, atribuir sentido e significados a cada criança, como um ser único, do singular à pluralidade social, do individual ao coletivo.
O registro possibilita assim, continuamente, esta prática que ainda tem como ponto determinante o interesse, o querer e estar disposto a fazer no tempo e espaço favorável e desfavorável de cada educador, não sendo uma tarefa fácil, mas necessária para as transformações presentes e exemplos futuros. A obra contribui para uma crítica reflexiva e a resenha crítica apenas confirma em uma idéia em que o texto aborda e exige do educador ensinando a observar, registrar como tarefa número prima do educador.

REFERÊNCIA

LOPES, Amanda Cristina Teagno. Educação Infantil e registro de práticas – São Paulo: cortez, 2009. (Coleção docência em formação. Série Educação infantil).

domingo, 18 de março de 2012

RESENHA CRITICA - LILIAN (TURMA A)

LILIAN AIRES FONTOURA.
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E MULTIPLAS LINGUAGENS

Cursista:
EDUCAÇÃO INFANTIL E REGISTROS DE PRÁTICAS

A leitura do livro Educação Infantil e registro de práticas de autoria de Amanda Cristina Teagno Lopes, publicado pela editora Cortez, São Paulo: 2009. 199p. ISBN. 978-85-249-1546-8.
Têm por objetivo analisar a contribuição da prática do registro nos processos de formação em serviço e de desenvolvimento profissional do professor em formação contínua. Partindo da idéia de reflexão, formação, desenvolvimento, documentação no contexto da Educação Infantil Sobre Educação Infantil, registros de práticas, memória e a criança como produtora da história, tentando demonstras às políticas públicas o valor da educação, dos professores, e de suas práticas pedagógicas na construção da história da Educação Infantil e da escola.
A obra organiza - se em quatro capítulos: no primeiro, divergem com um grupo de pesquisadores, professores evidenciando as possibilidades da prática do registro e as abordagens sobre o universo de construir o conceito e o significado do termo “registrar”, reflexão pedagógica do registro e a recuperação da linguagem não verbal, procurando considerar a criança como produtora de marcas, a criança apropria – se desse tipo de linguagem para expressar suas expectativas e vivências, é a forma mais utilizada pelas crianças ao longo do processo de construção e aprendizagem. O registro feito pelo educador – constitui – se em um conjunto de orientações importantes para o aperfeiçoamento de sua prática educativa e demais profissionais da Educação Infantil que visa contribuir para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança, com diversos propósitos: comunicar, documentar, refletir, organizar, planejar, replanejar, construir e reconstruir as possibilidades de encaminhamento e não apenas um apontamento de dados observados.
No segundo capítulo, tais considerações nos remete a refletir sobre, a importância do registro, e memória e a memória do registro, recuperando a história da Educação Infantil em São Paulo, e no Brasil em outros tempos e espaços, buscando uma proximidade das práticas dos registros docente produzidos por professores de Educação Infantil no contexto da Escola Nova, e a compreender o desenvolvimento da qualidade da ação docente, resgatando a prática de registros na história da Educação Infantil conhecer a história para compreender o presente também analisar o momento atual da Educação Infantil e dos professores de forma crítica e cuidadosa as questões contemporânea, um recurso que respeite a criança enquanto sujeito com suas especificidades e potencialidades cognitivas, sociais e afetivas. Neste contexto o professor efetiva sua ação docente, aprimorando dos saberes, organizando seu trabalho estabelecendo relações entre teoria e prática. Sobre o registro, Ostetto (2008, p. 13) nos diz que:

Por meio do registro travamos um diálogo com nossa prática, entremeando perguntas, percebendo idas e vindas, buscando respostas que vão sendo elaboradas no encadeamento da escrita, na medida em que o vivido vai se tornando explícito, traduzido e, portanto passível de reflexão.


                O autor com suas palavras auxiliam o professor da necessidade do registro para reflexão e consulta em relação dos seus objetivos e encaminhamentos. 
 Logo em seguida a autora revela a importância de sua trajetória profissional. Marcas papéis, desenhos, imagens, portfólios, textos que documentam uma história particular como de tantas outras professoras. Possibilitando que sua prática venha à tona e seja transformada em objeto de reflexão e estudo, citando exemplos de cadernos de registro diário, apontamentos, planos e portfólios. Neles anotados atividades, narrativas de aulas, observações sobre as crianças, encaminhamentos construídos ao longo do ano e a divulgação de todo um trabalho aos pais ou a outros educadores com um único propósito perceber o registro como instrumento inerente ao ofício docente.
 As considerações finais expostas pela autora no quarto capítulo com a seguinte indagação: levou a refletir sobre a importância dos registros de práticas como instrumento para o trabalho pedagógico do docente, para o desenvolvimento profissional, para a melhoria da qualidade do ensino com a esperança que as reflexões tenham repercussão positiva no meio educacional e contribuem como meio e fim que pode favorecer estimular, valorizar ou não o trabalho do docente, em proveito de reconstrução do trabalho pedagógico e que educadores sintam – se estimulados a escrever sobre as suas práticas e, acima de tudo, se percebam como sujeitos produtores de história.   



REFERENCIAS

LOPES, Amanda Cristina Teagno. Educação Infantil e registro de práticas – São Paulo: Cortez, 2009. – (Coleção docência em formação. Série educação infantil)

OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na educação infantil: mais que a
atividade, a criança em foco. In:______ (Org.)  Encontros e encantamentos na
educação infantil. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2000, p. 175-200.